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ESPETÁCULO-JANTAR “La Minga”  

2 Novembro 19.30h. <R$ 30>

Grupo Grito de Teatro <Brasil>

 

La Minga é uma expressão de raízes pré-colombianas que se refere à fusão entre trabalho coletivo de utilidade social e celebração. Te convidamos para uma experiência multissensorial que envolverá reflexão política e desfrute de sabores. Tem fome de quê? Problemáticas sociais serão cuidadosamente colocadas em nosso caldeirão, temperadas com ingredientes simples do nosso Terraço, assadas em forno de barro para servir uma pizza recheada de imagens e questionamentos: somos o que comemos, mas também como comemos e como preparamos.

ESPETÁCULO “Recetas de teatro”

2 Novembro. 16.00h.

Beatriz Afonso Santos <Venezuela-Espanha>

<<Trailer>>

 

 

Um híbrido entre teatro gestual, demonstração de trabalho, contação de histórias e palhaçaria. Explora a criação de uma personagem a partir do tato, olfato e paladar e busca criar vínculo com a plateia através dos sentidos.

A intervenção se dá em formato de demonstração-degustação culinária, na qual uma apresentadora-intérprete divide com a plateia três receitas diferentes para elaborar a mesma “microcena”, em que uma mulher prepara a mesa para uma ocasião especial – e logo se transforma em contação de histórias e palhaçaria.

A plateia participa degustando, cheirando e manipulando os ingredientes, e se relaciona assim de forma ativa com o processo criativo.

A intervenção estreou no Brasil em 2014 e posteriormente se apresentou em outros espaços na Venezuela, Canadá e México.

O ingressos dos espetáculos “Recetas de Teatro”, “Helena Vadia”, “Mulher em luta, mulher em guerra” e das performances "Mulher Melancia", "Lou[cura]" e a desmontagem ""Entre meios caipiras e caiçara" serão ‘no chapéu’, ou seja, com contribuição consciente. O jantar-espetáculo “La Minga” terá ingressos no valor único de R$30,00.

Onde: Terraço Garatuja Rua São Miguel Arcanjo, 1539, segundo andar, no Jd Nova Europa em Campinas. 

ESPETÁCULO “Helena Vadia” (+18 anos)

3 Novembro. 19.30h.

Pamella Villanova <Brasil>

 

 

Uma performopalestra sobre gênero e sexualidade.

Trata-se da exploração cênica do mito de Helena, a mulher vadia, erótica, sexualmente ativa. Em meu corpo de atriz são experimentados marcadores de feminilidade e de masculinidade, justamente questionando a dualidade. Tão ambígua quanto Helena, a cena teatral é considerada um campo fértil para a flexibilização do fazer gênero, da performatividade de gênero.

Passando pelos dispositivos Drag (Queen, King e Faux) e por algumas simbologias ligadas a feminino e masculino, experimentei outras obras de arte e outros corpos intérpretes para sintetizar o que por fim soou relevante no mito de Helena. Nasce HELENA VADIA: um formato híbrido entre conhecimento do teatro e conhecimento acadêmico (cuidando para não cair na dualidade mais uma vez).

ESPETÁCULO “Mulher em luta, mulher em guerra” (+16 anos)

4 Novembro. 19.30h. 

Oriana del Mar Salcedo Jimenez <Colômbia>

A peça trabalha a temática do conflito social, político e armado da Colômbia e seu impacto nas mulheres. É uma peça que trata a problemática do corpo da mulher na guerra; um corpo/objeto, um corpo/lixo, corpo/troféu de guerra, corpo/vingança, corpo/ameaça. Dá a entender como esse corpo cobra um sentido de território onde se joga a vitória e a derrota da virilidade dos inimigos em termos de honra, vingança ou humilhação. Nesta lógica, os corpos femininos convertem-se em objeto de controle e de desapreço, representam simbolicamente o poder para os atores violentos e a impotência para as vítimas. A encenação não busca mudar a situação colombiana, nem dos espectadores enquanto suas posições, mas sim busca questionar, provocar uma identificação e trazer um pensamento crítico ante o que está acontecendo em nossos contextos. Enfatizar a importância do fazer, do atuar, encaminhados a contribuir com a defesa dos direitos de gênero.

CURRÍCULOS:

Oriana Del Mar Salcedo Jimenez, nascida em janeiro/1987, Cali- Colômbia. Fez Licenciatura em Arte Teatral pelo Instituto Departamental de Bellas Artes (2008), localizado em Cali - Colômbia. Mestra em Artes da Cena (2016) pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP); durante o mestrado lhe foi concedida a bolsa CAPES/CNPQ do Programa de Pós-Graduação em Artes da Cena do Instituto de Artes da UNICAMP. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Artes cênicas. Realiza processos de criação artístico/poéticos na cena e de desenvolvimento comunitário, através do teatro e da cultura; passando pela criação de uma peça teatral e do texto cênico. Realiza atividades pedagógicas e teatrais, em programas e projetos nas diferentes áreas da organização social (Arte e cultura, saúde, educação, meio ambiente, inclusão social, convivência pacífica). Desde o ano 2008 ministra temporalmente a oficina “Teatro para principiantes” e desde o 2015, a oficina "Imagem, sensação e corpo". Também tem um variado repertorio de produções artísticas onde se caracteriza por ser Atriz, Performer e Dançarina de danças folclóricas da Colômbia, entre elas, a atual peça “Mulher em luta, mulher em guerra”. Autora do artigo: “Mujer, memoria y guerra. De la imagen al cuerpo del Peformer” publicado nas revistas “Papel Escena” do Instituto Departamental de Bellas Artes (Cali – Colômbia), Revista Aspas da Escola de Teatro da Universidade de São Paulo e na Revista Colombiana de las Artes Escénicas da Universidade de Caldas, Colômbia. Em 2016, junta-se como professora e diretora de teatro ao Grupo “Grito” de teatro, realizando um trabalho conjunto com Pamella Villanova.

Pamella Villanova, é atriz, diretora e professora de teatro. É Mestra em Artes da Cena pela Unicamp com financiamento da FAPESP e orientação da Profa. Dra. Verônica Fabrini. É bacharel em Artes Cênicas também pela Unicamp. É diretora artística de Coletivo Passarinha, que realiza trabalhos de itinerância pelo Brasil, promovendo trocas culturais “indisciplinares” em diversos contextos sociais, em 2016 a Passarinha produziu e realizou as Oficinas Cortejo pelos estados do Ceará, Paraná e São Paulo, com apoio do Ministério da Cultura via Lei Rouanet. Atua, dirige e escreve o espetáculo Helena Vadia, com o qual já percorreu 11 estados brasileiros em eventos acadêmicos e artísticos nacionais e internacionais. É co-fundadora da Cia de Teatro Acidental, que foi contemplada com editais federais, estaduais, municipais e privados de fomento ao teatro entre os anos de 2006 e 2013. É professora de teatro desde 2006, com 11 anos de experiência conduzindo aulas e dirigindo espetáculos em escolas de teatro e formais, para crianças, adolescentes e pessoas adultas. Atualmente dirige o Grupo Grito de Teatro, leciona teatro em escola particular de Campinas e coordena o espaço cultural Terraço Garatuja na mesma cidade.

Beatriz Afonso, diretora e atriz venezuelana. Formada como Licenciada em arte Dramático e especialista em Direção Cênica pela ESADT-Universidade de Kent (Inglaterra – sede Madri). Co-fundadora do grupo Áncora Teatro na Espanha (2007). Em 2014 começou a investigação e criação do solo “Recetas de teatro” (teatro sensorial) que desenvolveu entre Espanha, Brasil e Venezuela. Trabalhou como intérprete e diretora na Venezuela, Espanha, Brasil, Austrália, Canadá e México. Complementou sua formação na Europa e América Latina com cursos focados na expressão gestual (Palhaço, antropologia do movimento, Comédia dell Arte, máscara neutra, intervenção-performance, técnica Schinca de expressão corporal, mímesis corpórea e dinâmica com objeto, método Suzuki). Foca sua investigação em diversas linhas de trabalho corporal dentro do teatro e da relação entre as mulheres e suas feminilidades e masculinidades. Oferece cursos de expressão corporal centrados na experimentação sensorial e também se dedica à escrita criativa.

Grupo Grito de Teatro está há nove anos criando na cidade de Campinas, o grupo é recém saído da escola de teatro, já realizou montagens como: “Tipos Urbanos” a partir da obra de Will Eisner; “Nunca Mais seremos tão jovens”, uma criação coletiva e “Roda Viva”, de Chico Buarque, todos com direção de Pamella Villanova. Atualmente se reúne no Terraço Garatuja, onde vem propondo ações para se integrar com a comunidade, seja em eventos no próprio terraço, seja em parceria com outras organizações da cidade. A produção do grupo é focada na arte que “vem da alma”, que contemple os desejos artísticos dessas pessoas que trabalham em diferentes segmentos e seguem produzindo juntas por amor, como amadoras do teatro. Atualmente, pesquisam possibilidades de exploração de outros sentidos além da visão e da audição na cena teatral, com influência da pesquisa da diretora e atriz venezuelanda Beatriz Afonso. Com direção de Pamella Villanova e Oriana Del Mar Salcedo, o grupo propõe um espetáculo em que se prepara e se degusta um jantar. Trata-se de um grupo independente, formado por jovens de diversas regiões da cidade, buscando produzir um teatro que contemple suas questões políticas e seja sustentável.

Erika Cunha é doutora em Artes da Cena, pela Unicamp (2016). Bacharel em Interpretação Teatro/Artes Cênicas, USP (2006). É atriz e pesquisadora do Grupo Matula Teatro desde 2011, atuando em diversos espetáculos e intervenções: UM CONTO INFINITO (2016), JOGOS CORTAZIANOS (2015), IMAGO – UMA LUA N’ÁGUA (2014), CIRCO K (2012), EXILIUS (2011) e PASSAGENS (2011). Dirigiu “A VOLTA DO MUNDO É GRANDE” da Cia Benedita na Estrada (2016), o solo ISABELITA (2007) e o duo BRASIL MENINO (premiado com o FICC – Fundo de Investimento a Cultura de Campinas – 2008/2009) da Cia Berro d’agua de Campinas-SP, grupo que fundou e fez parte de 2007 a 2011.

Gina Aguilar é costarriquenha, residente no Brasil há mais de onze anos, mãe solo de duas meninas, Amaya e Abayomi, mestre e doutora em Artes Cênicas pela USP, professora no Departamento de Artes Cênicas do IA da UNICAMP.

Marilia Ennes Artista e pesquisadora Pesquisadora doutoranda do Programa de Pós-graduação em Artes da Cena da Unicamp, verticaliza estudos teórico-práticos acerca de criações artísticas realizadas em espaços específicos (urbes, natureza, arquitetura, comunidades). E artista criadora de processos híbridos, que transitam entre as linguagens da performance, teatro e circo, na Cia ParaladosanjoS, desde 2002.

PERFORMANCE “Mulher Melancia” 

3 Novembro. 19h. 

Erika Cunha <Brasil>

Essa performance é resultado direto de uma experiência, inevitável para a atriz: ser mulher e caminhar sozinha na rua. Como caminhar pelo centro de uma cidade grande, pode ser o disparador de pânicos, raiva e abuso do corpo feminino? Abusos reafirmado por anos de patriarcado que coloca o corpo feminino como algo público e 'à disposição'. Da experiência e da indignação nasce Mulher Melancia. Duração: 10 minutos

PERFORMANCE “Lou[cura]” 

3 Novembro. 15h. 

Gina Aguilar <Costa Rica>

Eu, mulher, com a alma violentada, estuprada, venho dizer, eu não sou louca, eu estava!!! Uma mulher quer falar, cansou de calar, e com as palavras de Sor Juana Inés de la Cruz, poetiza, freira, mexicana, da cantora brasileira Maria Bethânia, de outras mulheres anónimas e de si mesma, traz a Lou[cura], a cura dessa alma destroçada. É o corpo que invade o discurso e o discurso que invade o corpo, tanto de quem violenta quanto de quem é violentado. Lou[cura] é uma intervenção no espaço de quem precisou decidir entre falar pela arte ou morrer, literalmente.. Duração: 15 minutos

DESMONTAGEM CÊNICA “"Entre meios caipiras e caiçara" 

4 Novembro. 18.30h.

Marilia Ennes <Brasil>

 

Desmontagem de uma obra ou processo criativo. Exercício cênico para mapear pontos de referência que estruturam os discursos da criação, sejam políticos, poéticos, estéticos, afetivos e tantos outros. Nesse caso, visito o processo criativo em comunidades caipiras e caiçaras do estado de São Paulo que resultou no espetáculo-performance “Aventura Piraçara” da Cia ParaladosanjoS. Duração: 20 minutos

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